Entre os dias 8 e 10 de abril de 2025, representantes de diversas organizações da sociedade civil se reúnem em Brasília (DF) para o Seminário Nacional Presencial do Projeto Encantar a Política. O encontro tem como objetivo principal avaliar os resultados da segunda edição do projeto e traçar estratégias para suas próximas etapas.
O CEFEP (Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara), que é parceiro do projeto desde sua primeira edição, marca presença mais uma vez neste processo coletivo de construção democrática e cidadã. O seminário conta com momentos de análise de conjuntura, partilha de experiências, avaliação institucional e planejamento das próximas ações.
A programação inclui mesas de debate com nomes como Chico Botelho, Romi Bencke, Ivo Lespaubin e outros/as representantes de organizações como CNLB, CBJP, PUC-Minas, MNFP, CEPAST e Revista Casa Comum. Temas como os ataques à democracia, a conjuntura política e religiosa, e as mobilizações sociais em curso no Brasil — como o Plebiscito Popular, o Grito dos Excluídos/as e a preparação para as eleições de 2026 — estão no centro das discussões.
Segundo Jardel Neves Lopes, secretário executivo do CEFEP e um dos facilitadores da programação, o encontro é mais do que uma avaliação técnica: “Esse seminário é um espaço privilegiado de escuta, troca e renovação de esperanças. A partir da nossa atuação nos territórios, principalmente com as escolas de fé e política, vemos como o Encantar a Política tem semeado consciência crítica, participação e compromisso com o bem comum.”
Além dos debates e partilhas, o encontro é também momento de definição das prioridades e ações estratégicas para o futuro do projeto, reforçando a articulação entre as entidades envolvidas e seu compromisso com a construção de uma política baseada em valores éticos, democráticos e populares.
O CEFEP segue comprometido com essa construção coletiva, contribuindo com sua experiência na formação política a partir da fé cristã e incentivando a criação de novas iniciativas locais que fortaleçam a cidadania ativa e a democracia participativa.