A Escola de Política e Cidadania da Diocese de São José dos Campos, interior de São Paulo realizou no último dia 03 de dezembro, um encontro celebrativo para comemorar os 20 anos do início de atividade.
A Escola, que é a mais antiga em funcionamento no Estado de São Paulo, foi lançada em setembro de 2001 pelo então Bispo Diocesano, Dom Nélson Westrupp, após um amplo processo de planejamento que contou com reuniões preparatórias e a realização de um Seminário no mesmo ano, sobre Ensino Social da Igreja, onde um dos temas era: “A Política como forma de se exercer a caridade cristã”, momento no qual o Bispo Diocesano fez o lançamento da Escola.
Em 2002, a Escola iniciou suas atividades com a sua primeira turma de cursistas, seguindo assim até o início do ano de 2021, quando ela interrompeu suas atividades provisoriamente, em virtude da COVID-19.
Durante esse período foram mais de 240 formados, vindos não só da Diocese, mas também de várias cidades do Estado de São Paulo. É importante destacar que entre os formados, houve sempre a presença de féis de outras religiões, demonstrando a ação ecumênica desenvolvida pela Escola, como também de pessoas que não professam alguma fé. Segundo a coordenação, isso é possível pelo caráter não proselitista adotado pelo curso, desde a sua fundação.
Este evento comemorativo dos 20 anos contou com a presença de formados, professores, dos que já coordenaram a Escola e apoiadores que se confraternizaram com um café preparado pela equipe de organização. O destaque foi a presença do Secretário Executivo do CEFEP, Padre Paulo Adolfo Simões que saudou a Escola pelo seu aniversário e participou de todo do evento.
A atividade comemorativa foi iniciada com uma mística de abertura que teve como título: “Esperançar e Agradecer”. Contou ainda com momentos de retrospectivas dos trabalhos realizados nos últimos 20 anos, além da apresentação do projeto de remodelação da Escola, pensando na retomada de suas atividades a partir do início de 2023.
Os principais pontos de mudança para 2023 estão na redução do tempo total de curso, passando de dois para um ano de formação e no fato de que as aulas deixarão de ser mensais e passaram a ser quinzenais. Outra novidade é que a Escola passará a oferecer algumas aulas de forma remota, com objetivo de atender estudantes de outros lugares do Brasil e os próprios estudantes que farão o curso presencialmente.
Deste modo essa Escola segue em frente, preparando os cristãos leigos e leigas, para serem “sal da terra e luz do mundo”, como deseja o Senhor (Mt 5, 13-16) e abrirem caminhos para o Evangelho no mundo da Política, como pede a Igreja (Apostolicam Actuositatem 14).