Em 1881, a Wharton School of Business foi inaugurada na Universidade da Pensilvânia. Foi a primeira escola de administração universitária dos Estados Unidos, e a data de sua fundação marca um ponto alto na evolução da economia a partir de um assunto que foi estudado durante séculos como parte da teologia moral para uma disciplina distinta própria.
O comentário é de Michael Sean Winters, publicada em National Catholic Reporter, 18-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Ou um ponto baixo – naquilo que agora parece ser uma involução. Desvinculado dos sujeitos humanos cujas vidas, decisões e valores são o que constituem a atividade econômica, o moderno estudo da economia tornou-se um monstro de Frankenstein acadêmico e político, coagindo seus súditos com suas leis fingidas, desumanizando a vida comunitária e política, deixando vidas humanas pelo caminho como danos colaterais.
O novo documento da Congregação para a Doutrina da Fé e do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral sobre as finanças modernas, intitulado Oeconomicae pecuniariae quaestiones (“Considerações para um discernimento ético sobre alguns aspectos do atual sistema econômico-financeiro”) não menciona a Wharton, mas denuncia nos termos mais diretos jamais vistos da Santa Sé a ideia de que a economia é uma ciência não diferente da biologia, uma ciência cujas leis são tão naturais quanto os ventos, que os valores humanos e religiosos podem tentar comentar, mas não podem alegar que moldam, e ainda menos que ditam, os resultados econômicos que são o mero cumprimento das leis de ferro. Chegamos a acreditar que a economia, assim como a gravidade, simplesmente é: a demanda impulsiona a oferta assim como a maçã cai no chão.
Não é assim, dizem os autores. “A reta orientação da razão não pode, portanto, faltar em cada setor do agir humano. Isso significa que nenhum espaço no qual o homem age pode legitimamente pretender de ser estranho, ou de permanecer impermeável, a uma ética fundada na liberdade, na verdade, na justiça e na solidariedade”, afirma o documento.
“Isso vale também para aqueles âmbitos nos quais vigoram as leis da política e da economia: ‘Pensando no bem comum, hoje precisamos imperiosamente que a política e a economia, em diálogo, se coloquem decididamente ao serviço da vida, especialmente da vida humana’.” A citação anterior do texto é da Laudato si’, sobre o cuidado da casa comum.
Longe de a economia ter sido liberada do olho inquisitorial da religião, o documento insiste que a autêntica libertação deve sempre se desenvolver dentro de princípios éticos, e não tentando afixar a ética como um adendo. “Exatamente para libertar cada âmbito do agir humano daquela desordem moral que frequentemente o aflige, a Igreja reconhece entre as suas atividades primárias também aquela de recordar a todos, com humilde certeza, alguns claros princípios éticos”, afirma o documento.
E a ética necessária não é a ética hiperindividualista e adoradora do mercado do libertarianismo. O texto não apenas pede especificamente a regulação do mercado, mas, ao falar sobre o colapso financeiro de 2008 e sobre o potencial de ter aprendido algumas lições éticas a partir dele, mas também afirma: “Antes, parece às vezes retornar ao auge um egoísmo míope e limitado a curto prazo que, prescindindo do bem comum, exclui do seus horizontes a preocupação não só de criar, mas também de distribuir a riqueza e de eliminar as desigualdades, hoje tão evidentes”.
As questões não são meramente éticas: são antropológicas. “Nesse sentido, a nossa época revelou as limitações de uma visão individualista do homem, entendido prevalentemente como consumidor, cuja vantagem consistiria antes de tudo numa otimização dos seus ganhos pecuniários”, afirma o documento.
“Todavia, a pessoa humana possui peculiarmente uma índole relacional e uma racionalidade em perene busca de um ganho e de um bem-estar que sejam integrais, não reduzíveis a uma lógica de consumo ou aos aspectos econômicos da vida.”
E em seguida: “Tal antropologia relacional ajuda o homem também a reconhecer a validade de estratégias econômicas que buscam primeiramente a qualidade global de vida, antes ainda que o aumento indiscriminado de ganhos, que procuram um bem-estar que quer ser sempre integral, de todo o homem e de todos os homens. Nenhum ganho é realmente legítimo quando diminui o horizonte da promoção integral da pessoa humana, da destinação universal dos bens e da opção preferencial pelos pobres”.
A visão da Congregação para a Doutrina da Fé e do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral não é a visão comum fora dos círculos católicos, e não o é há algum tempo. “A economia tornou-se completamente livre das amarras da ‘teologia natural’, assim como a geologia em relação às restrições da religião revelada”, proclamou Francis Walker em 1888, no terceiro encontro anual da American Economic Association (citado por Elizabeth Hinson-Hasty em seu livro The Problem of Wealth: A Christian Response to a Culture of Affluence [O problema da riqueza: uma resposta cristã a uma cultura da afluência]). Quem quer aturar embaraços? Como a “religião revelada” deve ter parecido démodé para aqueles primeiros exploradores do admirável mundo novo da análise econômica!
Eu suspeito há muito tempo das afirmações das Ciências Sociais como sendo ciência. Sim, a análise estatística é valiosa e nos impede de confundir uma anedota com a realidade. Sim, apesar de toda a comoção em torno do casamento real, algumas tradições realmente precisavam ser abandonadas, e novas intuições precisavam ser exploradas.
Mas, quase um século antes de Walker celebrar a remoção das restrições religiosas da investigação acadêmica, Thomas Malthus escreveu “Ensaio sobre o princípio da população” e focou o estudo nascente da “economia política” naquele que ele considerava como o problema da escassez. Ainda estamos vivendo com o feio darwinismo social e, de fato, com o pensamento eugenista que Malthus iniciou. Seus escritos foram uma fonte envenenada da qual fluíram muitas correntes doentias. Sua influência sobre o futuro da economia foi profunda e, de fato, nós, nos Estados Unidos, vivemos em um momento em que a política de escassez é usada para justificar cortes orçamentários desumanos em programas que ajudam os necessitados.
Nos Estados Unidos, nós também vivemos em um momento em que a direita política permanece organizada fundamentalmente em torno de uma crença ingênua de que os mercados primitivos e desregulados produzem os melhores resultados. O Congresso Republicano não conseguiu muito, mas aprovou um enorme corte de impostos, e o governo está desregulamentando setores inteiros da economia o mais rápido que pode.
O documento econômico do Vaticano, ao contrário, insiste que “é também evidente que aquele potente impulsionador da economia que são os mercados não é capaz de se regular por si mesmo. De fato, estes não sabem nem produzir aqueles pressupostos que consentem seu desenvolvimento regular (coesão social, honestidade, confiança, segurança, leis…), nem corrigir aqueles efeitos e aquelas externalidades que resultam prejudiciais à sociedade humana (desigualdade, assimetrias, degradação ambiental, insegurança social, fraudes…)”.
A pobreza intelectual, moral e cultural do mundo da sombria ciência de inspiração mathusiana alcança seu ápice no mundo das altas finanças, e aqui o documento realmente profere uma acusação quase à la Isaías:
“A intenção especulativa, particularmente no âmbito econômico-financeiro, arrisca hoje de suplantar todas as outras intenções importantes que integram a substância da liberdade humana. Este fato está deteriorando o imenso patrimônio de valores que funda a nossa sociedade civil como lugar de pacífica convivência, de encontro, de solidariedade, de regenerante reciprocidade e de responsabilidade em vista do bem comum. Nesse contesto, palavras como ‘eficiência’, ‘competição’, ‘liderança’, ‘mérito’ tendem a ocupar todo o espaço da nossa cultura civil, assumindo um significado que termina por empobrecer a qualidade das trocas, reduzida a meros coeficientes numéricos.”
Não vejo a hora de ver o que nossos amigos do Acton Institute e da Tim and Steph Busch School of Economics da Catholic University of America farão com essa declaração e, de fato, com todo o documento!
Como se espera de um documento da Congregação para a Doutrina da Fé, o texto frequentemente menciona a verdade, e tenho certeza de que os apologistas das ideias econômicas libertárias insistirão que suas visões apenas indicam uma verdade científica. Como responder? Uma analogia ajudará.
Na semana passada, houve uma controvérsia depois que uma assessora da Casa Branca, Kelly Sadler, disse em uma reunião que eles não deveriam se preocupar muito com a oposição do senador John McCain à nomeação de Gina Haspel para liderar a CIA, porque “ele está morrendo de qualquer jeito”. Tecnicamente, o que Sadler disse é verdade, mas não exaustivo. Também foi moralmente obsceno. Mutatis mutandi, essa é a resposta para quaisquer objeções a esse documento levantadas pelos altos sacerdotes da “ciência” econômica.
Como esse documento vem em parte da Congregação para a Doutrina da Fé, não há mais como se esconder por trás do falso argumento da direita de que algumas questões, como o aborto ou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, envolvem uma doutrina irreformável, enquanto os assuntos econômicos são material de julgamento prudencial, e todos nós podemos pensar muito bem no que queremos. Não. As questões econômicas envolvem doutrinas muito centrais da fé também.
O documento não foge de preocupações específicas, mesmo distinguindo entre tipos de derivativos em um ponto! Mas vou deixar essas especificidades para aqueles que têm experiência no âmbito financeiro. O que é significativo para os nossos propósitos é como a visão da vida econômica apresentada nesse documento é imensamente diferente da realidade vivida na vida econômica dos Estados Unidos. Isso vai muito além das bizarrices do Occupy Wall Street: trata-se de uma acusação sé
Em 1881, a Wharton School of Business foi inaugurada na Universidade da Pensilvânia. Foi a primeira escola de administração universitária dos Estados Unidos, e a data de sua fundação marca um ponto alto na evolução da economia a partir de um assunto que foi estudado durante séculos como parte da teologia moral para uma disciplina distinta própria.
O comentário é de Michael Sean Winters, publicada em National Catholic Reporter, 18-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Ou um ponto baixo – naquilo que agora parece ser uma involução. Desvinculado dos sujeitos humanos cujas vidas, decisões e valores são o que constituem a atividade econômica, o moderno estudo da economia tornou-se um monstro de Frankenstein acadêmico e político, coagindo seus súditos com suas leis fingidas, desumanizando a vida comunitária e política, deixando vidas humanas pelo caminho como danos colaterais.
O novo documento da Congregação para a Doutrina da Fé e do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral sobre as finanças modernas, intitulado Oeconomicae pecuniariae quaestiones (“Considerações para um discernimento ético sobre alguns aspectos do atual sistema econômico-financeiro”) não menciona a Wharton, mas denuncia nos termos mais diretos jamais vistos da Santa Sé a ideia de que a economia é uma ciência não diferente da biologia, uma ciência cujas leis são tão naturais quanto os ventos, que os valores humanos e religiosos podem tentar comentar, mas não podem alegar que moldam, e ainda menos que ditam, os resultados econômicos que são o mero cumprimento das leis de ferro. Chegamos a acreditar que a economia, assim como a gravidade, simplesmente é: a demanda impulsiona a oferta assim como a maçã cai no chão.
Não é assim, dizem os autores. “A reta orientação da razão não pode, portanto, faltar em cada setor do agir humano. Isso significa que nenhum espaço no qual o homem age pode legitimamente pretender de ser estranho, ou de permanecer impermeável, a uma ética fundada na liberdade, na verdade, na justiça e na solidariedade”, afirma o documento.
“Isso vale também para aqueles âmbitos nos quais vigoram as leis da política e da economia: ‘Pensando no bem comum, hoje precisamos imperiosamente que a política e a economia, em diálogo, se coloquem decididamente ao serviço da vida, especialmente da vida humana’.” A citação anterior do texto é da Laudato si’, sobre o cuidado da casa comum.
Longe de a economia ter sido liberada do olho inquisitorial da religião, o documento insiste que a autêntica libertação deve sempre se desenvolver dentro de princípios éticos, e não tentando afixar a ética como um adendo. “Exatamente para libertar cada âmbito do agir humano daquela desordem moral que frequentemente o aflige, a Igreja reconhece entre as suas atividades primárias também aquela de recordar a todos, com humilde certeza, alguns claros princípios éticos”, afirma o documento.
E a ética necessária não é a ética hiperindividualista e adoradora do mercado do libertarianismo. O texto não apenas pede especificamente a regulação do mercado, mas, ao falar sobre o colapso financeiro de 2008 e sobre o potencial de ter aprendido algumas lições éticas a partir dele, mas também afirma: “Antes, parece às vezes retornar ao auge um egoísmo míope e limitado a curto prazo que, prescindindo do bem comum, exclui do seus horizontes a preocupação não só de criar, mas também de distribuir a riqueza e de eliminar as desigualdades, hoje tão evidentes”.
As questões não são meramente éticas: são antropológicas. “Nesse sentido, a nossa época revelou as limitações de uma visão individualista do homem, entendido prevalentemente como consumidor, cuja vantagem consistiria antes de tudo numa otimização dos seus ganhos pecuniários”, afirma o documento.
“Todavia, a pessoa humana possui peculiarmente uma índole relacional e uma racionalidade em perene busca de um ganho e de um bem-estar que sejam integrais, não reduzíveis a uma lógica de consumo ou aos aspectos econômicos da vida.”
E em seguida: “Tal antropologia relacional ajuda o homem também a reconhecer a validade de estratégias econômicas que buscam primeiramente a qualidade global de vida, antes ainda que o aumento indiscriminado de ganhos, que procuram um bem-estar que quer ser sempre integral, de todo o homem e de todos os homens. Nenhum ganho é realmente legítimo quando diminui o horizonte da promoção integral da pessoa humana, da destinação universal dos bens e da opção preferencial pelos pobres”.
A visão da Congregação para a Doutrina da Fé e do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral não é a visão comum fora dos círculos católicos, e não o é há algum tempo. “A economia tornou-se completamente livre das amarras da ‘teologia natural’, assim como a geologia em relação às restrições da religião revelada”, proclamou Francis Walker em 1888, no terceiro encontro anual da American Economic Association (citado por Elizabeth Hinson-Hasty em seu livro The Problem of Wealth: A Christian Response to a Culture of Affluence [O problema da riqueza: uma resposta cristã a uma cultura da afluência]). Quem quer aturar embaraços? Como a “religião revelada” deve ter parecido démodé para aqueles primeiros exploradores do admirável mundo novo da análise econômica!
Eu suspeito há muito tempo das afirmações das Ciências Sociais como sendo ciência. Sim, a análise estatística é valiosa e nos impede de confundir uma anedota com a realidade. Sim, apesar de toda a comoção em torno do casamento real, algumas tradições realmente precisavam ser abandonadas, e novas intuições precisavam ser exploradas.
Mas, quase um século antes de Walker celebrar a remoção das restrições religiosas da investigação acadêmica, Thomas Malthus escreveu “Ensaio sobre o princípio da população” e focou o estudo nascente da “economia política” naquele que ele considerava como o problema da escassez. Ainda estamos vivendo com o feio darwinismo social e, de fato, com o pensamento eugenista que Malthus iniciou. Seus escritos foram uma fonte envenenada da qual fluíram muitas correntes doentias. Sua influência sobre o futuro da economia foi profunda e, de fato, nós, nos Estados Unidos, vivemos em um momento em que a política de escassez é usada para justificar cortes orçamentários desumanos em programas que ajudam os necessitados.
Nos Estados Unidos, nós também vivemos em um momento em que a direita política permanece organizada fundamentalmente em torno de uma crença ingênua de que os mercados primitivos e desregulados produzem os melhores resultados. O Congresso Republicano não conseguiu muito, mas aprovou um enorme corte de impostos, e o governo está desregulamentando setores inteiros da economia o mais rápido que pode.
O documento econômico do Vaticano, ao contrário, insiste que “é também evidente que aquele potente impulsionador da economia que são os mercados não é capaz de se regular por si mesmo. De fato, estes não sabem nem produzir aqueles pressupostos que consentem seu desenvolvimento regular (coesão social, honestidade, confiança, segurança, leis…), nem corrigir aqueles efeitos e aquelas externalidades que resultam prejudiciais à sociedade humana (desigualdade, assimetrias, degradação ambiental, insegurança social, fraudes…)”.
A pobreza intelectual, moral e cultural do mundo da sombria ciência de inspiração mathusiana alcança seu ápice no mundo das altas finanças, e aqui o documento realmente profere uma acusação quase à la Isaías:
“A intenção especulativa, particularmente no âmbito econômico-financeiro, arrisca hoje de suplantar todas as outras intenções importantes que integram a substância da liberdade humana. Este fato está deteriorando o imenso patrimônio de valores que funda a nossa sociedade civil como lugar de pacífica convivência, de encontro, de solidariedade, de regenerante reciprocidade e de responsabilidade em vista do bem comum. Nesse contesto, palavras como ‘eficiência’, ‘competição’, ‘liderança’, ‘mérito’ tendem a ocupar todo o espaço da nossa cultura civil, assumindo um significado que termina por empobrecer a qualidade das trocas, reduzida a meros coeficientes numéricos.”
Não vejo a hora de ver o que nossos amigos do Acton Institute e da Tim and Steph Busch School of Economics da Catholic University of America farão com essa declaração e, de fato, com todo o documento!
Como se espera de um documento da Congregação para a Doutrina da Fé, o texto frequentemente menciona a verdade, e tenho certeza de que os apologistas das ideias econômicas libertárias insistirão que suas visões apenas indicam uma verdade científica. Como responder? Uma analogia ajudará.
Na semana passada, houve uma controvérsia depois que uma assessora da Casa Branca, Kelly Sadler, disse em uma reunião que eles não deveriam se preocupar muito com a oposição do senador John McCain à nomeação de Gina Haspel para liderar a CIA, porque “ele está morrendo de qualquer jeito”. Tecnicamente, o que Sadler disse é verdade, mas não exaustivo. Também foi moralmente obsceno. Mutatis mutandi, essa é a resposta para quaisquer objeções a esse documento levantadas pelos altos sacerdotes da “ciência” econômica.
Como esse documento vem em parte da Congregação para a Doutrina da Fé, não há mais como se esconder por trás do falso argumento da direita de que algumas questões, como o aborto ou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, envolvem uma doutrina irreformável, enquanto os assuntos econômicos são material de julgamento prudencial, e todos nós podemos pensar muito bem no que queremos. Não. As questões econômicas envolvem doutrinas muito centrais da fé também.
O documento não foge de preocupações específicas, mesmo distinguindo entre tipos de derivativos em um ponto! Mas vou deixar essas especificidades para aqueles que têm experiência no âmbito financeiro. O que é significativo para os nossos propósitos é como a visão da vida econômica apresentada nesse documento é imensamente diferente da realidade vivida na vida econômica dos Estados Unidos. Isso vai muito além das bizarrices do Occupy Wall Street: trata-se de uma acusação séria e intelectualmente grave, não de um discurso bombástico.
A separação da economia em uma disciplina distinta foi, em retrospectiva, uma catástrofe, semelhante a passar por cima das Cataratas do Niágara: pode ser emocionante no começo, mas os resultados não foram o exemplo de raciocínio que se prometia. Não pela primeira vez, nem pela última, em nome da emancipação da mente humana, seguiu-se uma escravidão autoinfligida. E não pela primeira vez, nem pela última, é a Igreja que aponta o caminho para uma genuína emancipação humana.
ria e intelectualmente grave, não de um discurso bombástico.
A separação da economia em uma disciplina distinta foi, em retrospectiva, uma catástrofe, semelhante a passar por cima das Cataratas do Niágara: pode ser emocionante no começo, mas os resultados não foram o exemplo de raciocínio que se prometia. Não pela primeira vez, nem pela última, em nome da emancipação da mente humana, seguiu-se uma escravidão autoinfligida. E não pela primeira vez, nem pela última, é a Igreja que aponta o caminho para uma genuína emancipação humana.
Fonte IHU